quarta-feira, novembro 01, 2006

Amanhã você vai ditar a passagem do seu tempo...


... e, como o mar, vai ter o poder de sugar o que tem na areia e devolver. E às vezes o que você devolve volta morto...

...
Estou calado no meu canto. Ouço passos. Prefiro não deixar essa aresta. Tenho medo de ser notado, mas a fome bateu. Quem dera pudesse me empanturrar aqui mesmo, porque sei, existe um fantasma a minha espera. Só de pensar, meu coração acelera. Tento me conter, penso em ficar calmo. É difícil.